Em 122 anos da abolição da escravatura, as relações de trabalho evoluíram de maneira disforme. Enquanto algumas empresas asseguram aos seus trabalhadores inúmeros benefícios, outras os mantém em condições precárias. A miséria e a falta de informações, aliadas a busca incessante do lucro e total irresponsabilidade social e, finalmente, a ausência de políticas públicas sérias contribuem para a sobrevivência de condições de trabalho que, se não são consideradas de escravidão, com ela muito se parecem.
A foto ao lado, a par de não representar o trabalho escravo, representa muito bem o tipo de serviço, mesmo que voluntário, realizado por pessoas que necessitam sobreviver e realizam as atividades que as expõem a riscos de acidentes e adoecimento. Neste 13 de maio devemos pensar, ao menos por alguns minutos, no quanto as condições de trabalho são desiguais e na necessidade de que algo seja feito para transformar a expressão dignidade em algo palpável, que se observe na cidade e nos campos.
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